Os impostos recolhidos pelo governo podem vir de duas formas: (a) impostos diretos e (b) impostos indiretos.
Os impostos diretos são aqueles arrecadados sobre os bens e a renda dos indivíduos. Aqui no Brasil, exemplos de impostos diretos incluem o Imposto de Renda, o IPVA (Imposto sobre Propriedades de Veículos Automotores) e o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano).
Já os impostos indiretos são cobrados no consumo das pessoas. São exemplos de impostos indiretos o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e o ISS (Imposto sobre Serviços).
No geral, os economistas concordam que existem 4 atributos desejáveis na política de impostos: (i) simplicidade, (ii) eficiência, (iii) justiça e (iv) suficiência na receita.
O racional por trás desses conceitos é simples: busca-se a maneira de conseguir arrecadar a quantidade necessária para o governo de forma a gerar o mínimo de distorções para as pessoas e para o mercado, de maneira simples para evitar manipulação e sonegação.