Resultado Quinzenal: Versa+15%, CDI+0,3%, Ibovespa+6,9% (Set-17)

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Resumo da Quinzena

Na primeira quinzena de setembro a bolsa rompeu as máximas históricas e deu sequencia ao rally inciado em 21 de junho, quando o índice Bovespa caiu a 60.761. A alta de 25% em menos de 3 meses mostra que estamos em bull-market, e os ativos estão sendo re-precificados. O movimento agudo de curto prazo gera desconfiança e o medo de uma correção iminente, porém os fundamentos das empresas continuam a melhorar, uma vez que a recuperação da economia está ganhado tração e as medidas do time da Fazenda são aprovadas, apesar das denúncias contra Temer e o seu grupo. O preço atual da maioria das ações já incorpora a expectativa de melhoras nas vendas e nas margens, diminuindo a margem de segurança para os investimentos. Ainda assim, diante das incertezas, que podem ser positivas, é cedo para falar que a bolsa está cara.

31-ago-1715-set-17Variação
Versa3,8904,47315,0%
CDI aa9,1%8,1%0,3%
Ibovespa70.83575.7576,9%

 

Nesse início de mês o Versa teve forte desempenho, grande parte pela diferença entre o beta da carteira comprada e da vendida a descoberto. Enquanto os longs, que são a maior parte da carteira, subiram 10,6%, os shorts valorizaram 6,1%. O maior destaque da carteira foi o setor de construção com retorno de 5,3% em função das altas de 23% em Even e 12% em Direcional. Em seguida, o setor siderúrgico gerou 4% de ganho com a alta de 26% em Usiminas e o setor financeiro ganhou 3% com a valorização de 11% das ações do Banco do Brasil. A maior perda do mês foi nas ações vendidas a descoberto de Ultrapar, que subiu 5,8% e gerou um prejuízo de 1,3%. Também destaca-se a perda de 0,9% no hedge em juros futuro. A função do hedge é gerar ganhos em cenários opostos ao da carteira e pequenos prejuízos caso o cenário base se concretize. Tendo em vista o ganho da carteira na quinzena, o hedge cumpriu o seu papel.

LivroPosição LíquidaLucro (Prejuízo)
Long171%17,0%
Short-109%-6,6%
Opções80%9,5%
Juros-0,9%
CDI71%0,2%
Taxas-3,3%
Resultado 15,0%

 

Não houveram mudanças significativas na carteira desde o último relatório publicado no início do mês.

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