Migrando do Direcional para o Long & Short

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6350

Versa

CDI

Ibov

0,6%

0,1%

-0,2%

variação diária do fundo

Desde a semana passada, quando surgiu a notícia em um blog que a Odebrecht poderia pedir recuperação judicial, comecei a reduzir a alocação direcional da carteira e aumentar o tamanho das posições de valor relativa, o long & short. No mês de julho a bolsa está em alta de 10%, acumulando 30% no ano, melhor performance desde 2009, ano que a bolsa recuperou a queda da crise do subprime de 2008. Apesar estar otimista com Brasil e acreditar que a bolsa buscará a máxima histórica em menos de 1 ano, as incertezas ainda presentes e a rápida alta da bolsa me levou, por prudência, a essa mudança na natureza do risco da carteira

A carteira long & short mantém um viés otimista, e nossa maior exposição continua sendo commodities. Dados contemporâneos dos países desenvolvidos mostram uma aceleração na atividade apesar do Brexit, e dados de China mostram uma tentativa de reaquecimento da economia pelos caminhos tradicionais, o investimento público em infra-estrutura. Assim, o cenário para commodities melhorou, enquanto as ações e as matérias primas continuam em patamares deprimidos. Por isso, esta é a maior exposição long. Já o short é diversificado, com maior concentração em ações caras do mercado interno, como Equatorial Energia e Raia Drogasil.

A cota do dia é 1,16490341