Resultado Quinzenal: Versa +0,7%, CDI +0,3%, Ibov +1,1% (Dez-17)

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Resumo da Quinzena

A primeira quinzena de dezembro foi dominada pela reforma da previdência. Sem conseguir assegurar os votos para vencer, o governo postergou a votação para a volta do recesso parlamentar em fevereiro. Apesar da dificuldade, a pesquisa do Ibope mostrou que a rejeição da população à reforma diminuiu de 61% em abril para 46% em novembro, sinal que a estratégia de comunicação do governo está surtindo efeito. Nela a reforma é vendida como instrumento de combate a privilégios, o que tem grande apelo popular. Assim a publicidade do governo deve continuar a reduzir a rejeição, ajudando a converter os votos dos deputados. Apesar de 2018 ser ano eleitoral, o que dificulta a votação de pautas polêmicas, a reforma da previdência será um problema comum a todos os candidatos e um inevitável assunto de campanha, o que alinha os interesses pela aprovação ainda no mandato do Temer. Assim continuamos otimistas com a reforma, essencial para a manutenção das taxas de juros em patamares baixos e estimulativos para a economia.

30-nov-1715-dez-17Variação
Versa4,4204,4490,7%
CDI aa7,4%7,4%0,3%
Ibovespa71.78372.6081,1%

 

Mais uma vez a quinzena fechou com pequenas oscilações apesar da grande volatilidade. Os maiores ganhos deste início de dezembro foram Fibria e Vale, que subiram 6,5% e 5%, e geraram 2,4% para o fundo. A principal perda do período foi Locamérica que caiu -3,8% causando prejuízo de -1,6% à carteira. Ao longo do mês aumentamos a exposição comprada da carteira através de opções de índice Bovespa com vencimento posterior às principais definições do início de 2018.

LivroPosição LíquidaLucro (Prejuízo)
Long203%3,2%
Short-136%-2,8%
Opções122%0,2%
CDI79%0,2%
Taxas-0,1%
Resultado 0,7%

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O início de 2018

O próximo ano começará com eventos relevantes para a bolsa e os mercados. No início de janeiro serão divulgadas as venda de Natal que devem ser positivas em função da queda na inflação e do aumento na confiança do consumidor, que está no maior nível dos últimos 3 anos. No final de janeiro terá o julgamento do Lula no TRF-4. Se condenado, Lula deverá interpor recursos que devem ser julgados a tempo de impugnar a sua candidatura, o que muda o cenário eleitoral. A ausência de um candidato forte intervencionista na economia diminui o risco percebido pelos investidores, sendo bom para ativos de risco. Em seguida, no final de fevereiro, teremos a esperada votação da reforma da previdência com a qual continuamos otimistas.

Apesar de 2017 ainda ter alguns dias pela frente, 2018 está logo ali e este é o último relatório do ano. Por isso desejamos aos amigos leitores um Feliz Natal e um próspero Ano-Novo!

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